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Com menos de 15% da população adulta vacinada, UTIs seguem lotadas

Com menos de 15% da população adulta vacinada, UTIs seguem lotadas

Hospitais de referência no tratamento de pacientes com Covid-19 convivem com a iminência de um colapso

Hospitais de referência no tratamento de pacientes com Covid-19 convivem com a iminência de um colapso

Publicada há 2 anos

Um retrato do Brasil: baixo índice de vacinação causa superlotação de UTIs

Da Redação

A vacinação contra a Covid-19, que em alguns locais já contempla pessoas com menos de 45 anos, sem comorbidades, ainda não resultou em alívio nas internações em UTIs do país. Em dez capitais e no Distrito Federal, 90% dos leitos ou mais estão ocupados com pacientes críticos da doença, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo nesta semana.

O cenário de alta demanda é semelhante ao da semana anterior. Curitiba se mantém como a capital com o pior quadro, com 101% de UTIs lotadas, seguida de Aracaju e Palmas, ambas com 97%. No outro extremo está Rio Branco, com 36% de ocupação.

Mesmo com o avanço nas faixas etárias imunizadas, muitas cidades permanecem com taxas elevadas de ocupação de leitos de UTI para pacientes com sintomas da Covid-19. Por outro lado, há registro de queda de internação de pacientes idosos, justamente porque começaram a ser vacinados em janeiro.

Em Fernandópolis, que iniciou nesta quarta (16) a vacinação de pessoas com idade de 50 a 59 anos, a taxa de ocupação da Santa Casa supera 100% constantemente e o hospital arca com prejuízos atrás de prejuízos pela falta de repasses e defasagem de valores que chegam para o combate à Covid-19.


Fonte: Folha de S.Paulo

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