Crônica: A lição da borboleta

Crônica: A lição da borboleta

Qual a semelhança entre uma borboleta no casulo e você e sua vida?

Qual a semelhança entre uma borboleta no casulo e você e sua vida?

Publicada há 2 anos

MINUTINHO

Sou eu

Por: Autoria desconhecida

Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos. Sou eu que às vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.

Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas “inspirações” que você acredita que acabou de ter como uma “grande ideia”.

Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando você se aproxima de lugares ou situações que vão te fazer mal, e sou eu quem chora por você quando, com a sua teimosia, insiste em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo.

Quantas noites passei à cabeceira de sua cama velando por sua saúde, cuidando de sua febre e renovando suas energias?

Quantos dias eu te segurei para que você não entrasse naquele ônibus, carro e até avião?

Quantas ruas escuras eu te guiei em segurança?

Não sei, perdi a conta, e isso não importa.

O que realmente importa, e o que me deixa triste e preocupado, é quando você se considera vítima do mundo. Quando você não acredita na sua capacidade de resolver os problemas. Quando você aceita as situações como insolúveis.

Quando você para de lutar e simplesmente reclama de tudo e de todos. Quando você desiste de ser feliz e culpa outra pessoa pela sua infelicidade.

Quando você deixa de sorrir e assume que não há motivos para rir enquanto o mundo está repleto de coisas maravilhosas.

Quando se esquece de mim, seu Eterno Companheiro, aquele que Deus deu a honra de auxiliá-lo nessa missão tão difícil que é viver e progredir.

Já que me deixaram falar diretamente com você, gostaria de lembrar-lhe, que estou ao seu lado sempre, mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado. Até nesse momento eu estou segurando a sua mão. Eu estou consolando o seu coração. Eu estou te olhando...

CRÔNICA

A lição da borboleta

Por: Autoria desconhecida

Um dia, numa pequena abertura, apareceu um casulo. Um homem sentou e pôs-se a observá-lo. Ele constatou que, por horas a fio, uma borboleta se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Ela certamente queria ganhar asas e conquistar os céus!

Então, de repente, pareceu-lhe que a pequena havia parado de fazer qualquer progresso; que tinha desistido! Parecia que ela tinha ido o mais longe possível e que não conseguiria, por mais que esforçasse, ir além.

Então o observador tomou uma atitude: decidiu ajudá-la. Pegou uma tesoura e, calmamente, cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Porém seu corpo estava murcho e era pequeno. Ela tinha suas asas amassadas. 

O homem, pacientemente, continuou a observá-la. Queria ver suas asas abertas; o seu primeiro voo! 

Para seu desespero, passaram-se os minutos, as horas e... Nada! A fragilidade daquele corpo não permitia que o novo ser alcançasse a plenitude para qual fora concebido. A borboleta mal conseguia rastejar. Ela nunca foi capaz de voar!

O que o homem, em sua gentileza, bondade e vontade de ajudar não compreendera, é que o casulo apertado e o esforço necessário para passar através da pequena abertura, é o modo pelo qual a natureza - Deus - faz para que o fluido do seu corpo vá até as asas, de forma que ela fique pronta para voar.

Similarmente, algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos desenvolver em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar por ela sem quaisquer obstáculos, nós jamais estaremos preparados para voos maiores (para alcançar os céus).

Há! E a borboleta? O homem guardou-a numa caixinha e cuidou, carinhosamente, até a morte.

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