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Mais 10 investigados no âmbito da Operação Raio X são condenados

Mais 10 investigados no âmbito da Operação Raio X são condenados

Em denúncias, Gaeco provou esquema de desvio de dinheiro da saúde

Em denúncias, Gaeco provou esquema de desvio de dinheiro da saúde

Publicada há 2 anos

Interceptações telefônicas e análises do TCE e do Coaf confirmaram superfaturamentos e serviços não executados cujos valores continham notas fiscais falsas - Foto: MPSP/Divulgação

Da Redação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conseguiu nesta terça-feira (1/2) a condenação de mais dez pessoas investigadas na Operação Raio X, que mirou em integrantes de organização criminosa que usava organizações sociais para desviar dinheiro público da saúde em diversos municípios paulistas. A mais recente sentença foi dada pelo Poder Judiciário de Birigui. As penas de prisão chegam aos 27 anos em regime fechado. Ainda de acordo com a decisão judicial, que diz respeito a crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, os envolvidos deverão indenizar o município de Birigui em valores que, somados, chegam a quase R$ 4 milhões.

Foi decretado também o perdimento, em favor do Estado, de dois automóveis e de aproximadamente R$ 2,7 milhões pertencentes aos réus. Um deles ainda perdeu a função pública que ocupava à frente de uma instituição de saúde. 

A investigação criminal demonstrou, com base em interceptações telefônicas e análises do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que o esquema se concretizava por meio de superfaturamentos e serviços não executados, sempre mediante emissão de notas frias.

A Operação Raio-X foi deflagrada em setembro de 2020 pelo Gaeco e pela Polícia Civil. Na ocasião, as prisões e as buscas se deram em dezenas de municípios do Estado de São Paulo, dentre eles Penápolis, Araçatuba, Birigui, Osasco, Carapicuíba, Ribeirão Pires, Lençóis Paulista, Agudos, Barueri, Vargem Grande Paulista, Santos, Sorocaba, bem como em cidades do Pará, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

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Fonte: Ministério Público de São Paulo

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