Parquímetro instalado na Praça Joaquim Antonio Pereira foi uma das mais recentes ações da Central Park buscando recuperar a imagem da empresa na cidade, em vão. Foto: João Leonel

João Leonel

Na manhã seguinte à sessão da Câmara, quando foi chamado de “bandido e malandro”, o sócio-diretor da Central Park, Nilson Lopes Higino, veio a Fernandópolis para se reunir com André Pessuto.

Os vereadores João Garcia Filho, Cabo Santos, Daniel Arroio também participaram do encontro, no Paço Municipal, na manhã desta quarta-feira.

O prefeito expôs a situação delicada da Central Park na cidade, que ficou ainda mais complicada após a sessão na noite de terça (8), quando o Requerimento 59/2022 foi aprovado por unanimidade. Os vereadores pedem a imediata rescisão de contrato, a partir de uma ação da prefeitura.

Antes disso, Pessuto determinou um processo de análise do contrato junto à Procuradoria Geral do Município (PGM), e, a partir de agora, a Central Park entra na mira também do Executivo, não somente do Legislativo.

Por seu lado, Higino disse que pode melhorar o sistema da Área Azul, mas que “as mudanças precisam ocorrer em parceria com Legislativo e Executivo”.

A prefeitura, por sua vez, alega que não pode rescindir um contrato em pleno andamento sem que tenha sido realizado um amplo levantamento de informações, que seguirá os moldes de uma auditoria, à cargo da PGM. Dependendo do parecer do procurador, abre-se a possibilidade de rescisão contratual.  

André Pessuto também adiantou que não tomará nenhuma decisão unilateral, sendo assim, a situação será definida de forma colegiada, juntamente com os vereadores.

Na manhã desta quinta-feira (10), haverá o que pode ser a última reunião para se tratar da Central Park em Fernandópolis. A prefeitura espera a participação de todos os vereadores.

Nilson Higino disse que iria embora logo após se reunir com o prefeito, mas ficará na cidade para esta reunião mais ampla com os vereadores, e que contará ainda com secretários da Fazenda, de Trânsito e PGM.