POLÍTICA

Santa Casa deve receber R$ 2,5 milhões em repasse do governo estadual

Santa Casa deve receber R$ 2,5 milhões em repasse do governo estadual

Programa rodoviário destina mais R$ 1 bilhão para vias da região

Programa rodoviário destina mais R$ 1 bilhão para vias da região

Publicada há 1 ano

Vai render. E muito!

A passagem do atual governador paulista por Fernandópolis, com uma megacomitiva de personalidades políticas, renderá bons frutos, não somente para a cidade sede, a aniversariante da semana, como também para outras congêneres coirmãs e, principalmente, para a Santa Casa.

Informações confidenciais obtidas pela coluna junto a um dos principais secretários estaduais de Rodrigo Garcia (e ainda sujeitas a confirmação e, portanto, podendo sofrer mutações nos valores) indicam que a entidade de saúde fernandopolense poderá receber um repasse estadual na ordem de R$ 2,5 milhões.

Ainda não se sabe se o montante virá com a liberação para ser empregado em qualquer tipo de operação financeira (custeio, remédios, aparelhos, folha salarial...), a critério da administração ou se será vinculado a um tipo de gasto especificadamente.

Certo é que o repasse chega num momento em que a gestão da Irmandade, ainda sob intervenção judicial e tendo Marcos Chaer como provedor, enfrenta ameaças de paralisação devido a atrasos nos pagamentos dos colaboradores, além da carestia em custos de medicamentos e exames.

Já com quantificação definida estão as obras da segunda fase do programa 'Estrada Asfaltada' que recuperará 127 vias rodoviárias Estado afora, tendo previsão de dispêndio de R$ 2,9 bilhões com destinação de R$ 1 bilhão para a região, beneficiando, dentre outros municípios:

- Monte Aprazível/Tanabi, na rodovia SP 377, com extensão de 15,5 quilômetros;

- Neves Paulista, na rodovia SPA 463/310, com extensão de 6,3 quilômetros;

- Poloni/União Paulista, na rodovia SPA 482/310, com extensão de 18 quilômetros;

- Macaubal, na rodovia SPA 498/310, com extensão de 10,8 quilômetros;

- Monte Aprazível/Nipõa, na rodovia SPA 473/310, com extensão de 16 quilômetros;

- Mirassol/Jaci, na rodovia SPA 451/310, com extensão de 8,1 quilômetros;

- Cosmorama/Votuporanga, na rodovia SP 320, com extensão de 36,8 quilômetros;

- Mirassol/Bálsamo/Tanabi, na rodovia SP 320, com extensão de 36,7 quilômetros;

- Bady Bassit/Mendonça, na rodovia SP 355, com extensão de 33,9 quilômetros;

- Guapiaçu/São José do Rio Preto, na rodovia SP 425, com extensão de 15,9 quilômetros;

- Marinópolis/Palmeira d’Oeste/São Francisco/Jales, na rodovia SP 563, com 22, 5 quilômetros;

- Aspásia/Santana da Ponte Pensa/Três Fronteiras/Santa Fé do Sul/ Rubinéia, na rodovia SP 320, com extensão de 36,7 quilômetros;

- São Francisco/Aparecida d’Oeste/Marinópolis/Palmeira d’Oeste/Jales, na rodovia SP 563, com extensão de 22,5 quilômetros;

- Estrela d’Oeste/Jales/Urânia/Santa Salete, na rodovia SP 320, com extensão de 36,9 quilômetros;

- Valentim Gentil/Meridiano/Fernandópolis/Estrela d’Oeste, na rodovia SP 320, com extensão 36,9 quilômetros;

- Riolândia, na rodovia SP 322, com extensão de 23,3 quilômetros;

- Cardoso, na rodovia SP 322, com extensão de 23,3 quilômetros;

- Olímpia/Barretos, na rodovia SP 425, com extensão de 33,1 quilômetros;

- Paulo de Faria, na rodovia SPA 540/322, com extensão de 4,1 quilômetros.

Enquanto isso...

  • Protesto ocorrido em Brasília-DF na quinta, 19, afixou 1,8 mil cruzes na Esplanada dos Ministérios (representando os 1.824 hospitais filantrópicos brasileiros. Juntos, eles são responsáveis por 169 mil leitos no Brasil e fazem alerta de que - a maioria - está para fechar as portas ou suspender o atendimento pelo SUS;
  • Dados da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil (CMB) mostram que nos últimos seis anos 315 hospitais/Santas Casas fecharam as portas ou deixaram de atender ao SUS, cujas tabelas não são reajustadas adequadamente pelo governo federal há anos;
  • Agravando a situação, a entidade classista prevê aumento exponencial dos débitos em virtude da aprovação do piso salarial (Projeto 2564/2020) nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, parteiras e auxiliares. Buraco estimado: R$ 17 bilhões.

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