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Além da 3ª faixa, nova concessão da rodovia Washington Luís prevê viadutos na Antonio de Godoy

Além da 3ª faixa, nova concessão da rodovia Washington Luís prevê viadutos na Antonio de Godoy

Investimentos de R$ 13,9 bilhões incluem construção da 3ª faixa na Washington Luiz (SP 310), entre Cedral, Rio Preto e Mirassol

Investimentos de R$ 13,9 bilhões incluem construção da 3ª faixa na Washington Luiz (SP 310), entre Cedral, Rio Preto e Mirassol

Publicada há 1 ano

Da Redação

O Governo do Estado de São Paulo publicou no último sábado, 4/06, o edital de licitação do Lote Noroeste do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. A nova concessão prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões em 600 quilômetros de estradas que atravessam municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos.

O prefeito Edinho Araújo reivindica a terceira faixa há anos e também apresentou o pedido quando esteve em São Paulo no último dia 16/05, acompanhado do secretário de Obras Israel Cestari, em sua última visita técnica. Na ocasião, o prefeito solicitou a construção de dispositivos, já autorizados pelo governador Rodrigo Garcia, na altura da rua Antônio de Godoy. “Esse dispositivo da Antonio de Godoy (Km 439 + 500) irá ligar a Redentora à Nova Redentora. Mais uma conquista para Rio Preto e toda a nossa região”, afirmou o prefeito Edinho Araújo.

A nova concessão prevê novas intervenções em atendimento às demandas da população da região, inovações tecnológicas, além da redução de tarifas nos pedágios existentes. Não haverá instalação de novas praças.

“Com a nova concessão, os trechos que já receberam várias melhorias das atuais operadoras terão novos investimentos, garantindo a mobilidade dos habitantes das regiões e o escoamento de produtos de uma área com altos níveis de produção agroindustrial, especialmente açúcar e etanol”, afirmou o governador Rodrigo Garcia.

A vencedora da licitação assumirá as malhas rodoviárias atualmente operadas pelas concessionárias AB Triângulo do Sol e Tebe. Os 600 quilômetros de estradas abrangem cinco rodovias (SP 310, SP 333, SP 326, SP 351 e SP 323). O projeto parte de um ativo com demanda consolidada e mantém os principais mecanismos contratuais que tornaram as concessões rodoviárias do Estado de São Paulo uma referência nacional.

“O Lote Noroeste foi desenhado para superar o cenário atual e dinamizar os investimentos no Estado”, afirma Rodrigo Maia, Secretário de Projetos e Ações Estratégicas. Segundo Maia, o projeto parte de um ativo com demanda consolidada e mantém os principais mecanismos contratuais que tornaram as concessões rodoviárias do Estado de São Paulo uma referência nacional. “O governo de São Paulo segue apostando na inovação dos projetos desenvolvidos para atender as demandas da população da região, apesar da situação econômica do país, com altas de juros e nos insumos, o que faz com que o mercado tenha evitado maiores riscos e reduzido a atratividade nas concessões rodoviárias”.

Investimentos em obras

Do investimento total de R$ 13,9 bilhões previsto nessa concessão, R$ 5 bilhões serão aplicados em obras nos primeiros sete anos de concessão. Entre as intervenções da nova concessão está a implantação da terceira faixa de rolamento na Rodovia Washington Luiz (SP-310), do km 425 ao km 454+300, mediante investimentos superior a R$ 600 milhões, beneficiando diretamente os municípios de Cedral, São José do Rio Preto e Mirassol. O escopo total das obras previstas no Lote Noroeste inclui a implantação de 122 quilômetros de duplicações, de 95 quilômetros de terceiras faixas, 43 quilômetros de marginais, 75 quilômetros de ciclovias, três pontos de parada e descanso, 38 novos dispositivos, 18 bases de Serviços de Atendimento ao Usuário, 37 passarelas de pedestres, entre outras intervenções.

A geração de empregos é um dos importantes dados da nova concessão. Nos cinco primeiros anos à frente da malha rodoviária, o vencedor da licitação deve criar 26 mil empregos diretos e indiretos na média anual – chegando, provavelmente, ao pico de 30 mil empregos no terceiro ano de contrato, período em que estão concentrados mais investimentos. Ao longo dos 30 anos de concessão, como o ritmo de obras não é linear, a média anual de vagas geradas deve ficar na casa dos 12 mil empregos.


Fonte: www.riopreto.sp.gov.br

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