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Desaparecida há três meses foi esganada e esquartejada pela comadre e pelo afilhado

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Polícia Civil confirmou suspeitas de assassinato da mineira após prisão por duplo homicídio

Polícia Civil confirmou suspeitas de assassinato da mineira após prisão por duplo homicídio

Publicada há 1 ano

Renata: suspeitas confirmadas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Da Redação / g1 Triângulo e Alto Paranaíba

A Polícia Civil confirmou nesta sexta-feira (27) que Renata Ferreira Sampaio, de 50 anos, foi assassinada. Ela era de Iturama e estava desaparecida desde o mês de outubro, quando a família pediu ajuda para encontrá-la na cidade de Prata, onde foi vista pela última vez.

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Segundo a polícia, a amiga da Renata, Luciene Teodoro de Andrade, e o filho dela, Eduardo José de Andrade, são suspeitos de terem cometido o crime. Os dois foram presos na quinta (26), em Ituiutaba, e confessaram o homicídio.

Além desse crime, Luciene e Eduardo também são investigados pelo latrocínio de um auditor fiscal e da mãe dele na cidade de Goiânia (GO).

O marido de Luciene, José Eterno de Andrade Filho, também foi detido por ter envolvimento com o crime. As vítimas encontradas em Goiás também são parentes dos suspeitos.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem.

Renata teria sido esquartejada

Conforme a Polícia Civil, Renata havia saído de Iturama para a cidade de Prata para visitar a amiga e o afilhado. No dia 16 de outubro, eles tiveram um desentendimento, e a vítima foi esganada e esquartejada.

As partes do corpo de Renata foram colocadas em sacos e jogados em uma área na zona rural entre Campina Verde e Iturama. Os restos mortais dela não haviam sido encontrados até a última atualização desta reportagem.

Nas redes sociais, Luciene comentava as fotos da amiga Renata com demonstrações de carinho. À TV Integração, a família da vítima declarou que "as duas tinham uma grande amizade".

Família também é investigada por duplo latrocínio em GO

Após a morte de Renata, Luciene e a família dela se mudaram para Ituiutaba. Em janeiro, o trio foi para Goiânia e se hospedou na casa do auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa e da mãe dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, que era tia de Luciene.

Conforme a Polícia Civil, no dia 19, Carlos Alberto foi morto pelos parentes e retirado do apartamento. Ele foi colocado em uma cadeira de rodas, tirado do prédio e colocado dentro do próprio carro. O corpo dele foi abandonado na divisa de Goiás com Minas Gerais.

Já no dia 26, Sebastiana também foi morta. Ela também foi retirada na cadeira de rodas, colocada em um carro e abandonada em Professor Jamil (GO). O corpo foi encontrado na quinta (26), com sinais de violência.

Vídeos de uma câmera de segurança mostram o momento em que as vítimas foram retiradas do prédio. Ainda segundo os policiais, o trio cometeu o crime para roubar joias, dinheiro e um carro por dívidas com agiotas.

O delegado Rhaniel Almeida contou ao g1 Goiás que o caso foi descoberto após o corpo da idosa ser encontrado abandonado às margens da BR-153, em Professor Jamil.

"Eles se envolveram em um acidente em Professor Jamil, retiraram o corpo da idosa e levaram para o outro lado da pista. Quando eles foram abordados pela PRF, já não estavam com ela no carro. Para retirá-los do prédio, eles saíram em um horário de pouca movimentação, por volta de 2h30", disse o delegado.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro

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