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Estudos demonstram ausência de transmissão viral da febre aftosa no Estado de São Paulo

Estudos demonstram ausência de transmissão viral da febre aftosa no Estado de São Paulo

Os estudos foram realizados em diferentes populações de bovinos de três áreas geográficas do país

Os estudos foram realizados em diferentes populações de bovinos de três áreas geográficas do país

Publicada há 1 ano

As atividades de campo foram realizadas entre julho e setembro de 2022 - Foto: Reprodução/Assessoria de Imprensa

Da Redação

Delineado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), foi divulgado no último dia 27, o relatório dos estudos para avaliação de transmissão viral na zona livre de febre aftosa com vacinação. Em São Paulo, as atividades de vigilância foram desenvolvidas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Os estudos foram realizados em diferentes populações de bovinos de três áreas geográficas do país. O Estado de São Paulo compunha a área 2, junto com Espírito Santo (ES) e Minas Gerais (MG).

No relatório, São Paulo se destaca pela produção de gado de corte a pasto e pela presença de vários confinamentos para terminação de bovinos e abate nas diversas plantas frigoríficas. No Estado, foram amostrados 1659 animais, distribuídos em 91 propriedades rurais. "Os resultados demonstraram a ausência de transmissão viral de febre aftosa", revela Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA).

As atividades de campo foram realizadas entre julho e setembro de 2022, com maior concentração no mês agosto. Os ensaios laboratoriais foram feitos entre setembro e outubro e todo o trabalho foi executado pelo serviço veterinário oficial (SVO).

Os bovinos selecionados nas propriedades tinham, preferencialmente, entre 13 e 24 meses de idade. Não havendo animais suficientes nessa faixa etária, foram incluídos animais na faixa etária de 6 a 12 meses. Na população amostrada no Estado de São Paulo, não ocorreram resultados positivos nos testes sorológicos.

"É importante ressaltar os esforços empenhados pelos técnicos e médicos-veterinários das diversas regionais da CDA para que o estudo pudesse ter sucesso e para que mantivéssemos o status de São Paulo como zona livre de febre aftosa com vacinação", destaca o gerente do PEEFA.

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