HISTÓRA

Arqueóloga da USP faz pesquisa no Museu de Água Vermelha em Ouroeste

Arqueóloga da USP faz pesquisa no Museu de Água Vermelha em Ouroeste

Estudo focado nos tipos de ferramenta de pedra lascada

Estudo focado nos tipos de ferramenta de pedra lascada

Publicada há 11 meses

A arqueóloga Renata Araújo faz pesquisa no Museu de Água Vermelha, em Ouroeste. Foto: Divulgação / P.M. Ouroeste

Da Redação

A arqueóloga paulistana Renata Araújo visitou o Museu Cultural e Arqueológico Água Vermelha entre os dias 24 e 28 de abril com o intuito de obter dados para a sua pesquisa de doutorado, que versa sobre o estudo da forma de artefatos de pedra lascada do interior paulista.

Renata é doutoranda pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP), e desenvolve projeto de pesquisa na área de arqueologia pré-histórica brasileira.

A pesquisadora está realizando um estudo da forma de dois tipos de ferramenta de pedra lascada: pontas de projétil e artefatos plano-convexos (vulgarmente chamados de “raspadores”), encontrados em todo o Estado de São Paulo. A arqueóloga considerou as coleções arqueológicas do Museu Água Vermelha de enorme importância para a arqueologia paulista e do Brasil, pois, segundo ela, “esse rico acervo contém desde grandes quantidades de artefatos de pedra lascada e polida, até inúmeros fragmentos de vasilhames cerâmicos e remanescentes humanos dos sítios Água Vermelha e de outros sítios da região, que precisam ser devidamente estudados para melhor entendermos as culturas arqueológicas e os grupos humanos que habitaram o território paulista na nossa pré-história.”

A pesquisadora passou os cinco dias de visita interessada em analisar e fotografar os artefatos plano-convexos de pedra lascada contidos tanto na Reserva Técnica, quanto na exposição permanente do museu. A pesquisa encontra-se em estado final de coleta de dados, e a arqueóloga espera que os resultados possam contribuir de maneira significativa para entender como essas ferramentas de pedra variavam em relação às suas formas, já que diferentes grupos deveriam fazer ferramentas ligeiramente diferentes, podendo assim melhor compreender quem eram e que objetos produziam os grupos humanos que se estabeleceram aqui no Estado de São Paulo.

Fonte: P.M. de Ouroeste

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