JUSTIÇA

Justiça nega liberdade para garçom acusado de assassinar médica

Justiça nega liberdade para garçom acusado de assassinar médica

Decisão do TJ-SP negou pedido da defesa para responder processo em liberdade

Decisão do TJ-SP negou pedido da defesa para responder processo em liberdade

Publicada há 7 meses

Davi Silva continuará preso. Foto: Reprodução / Redes Sociais

Da Redação

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), através do desembargador Diniz Fernando da Cruz, da 1ª Câmara de Direito Criminal, manteve a prisão temporária do garçom Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, acusado pela morte da médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos. ocorrida em São José do Rio Preto no último dia 18.

A defesa do garçom, feita pelo advogado Gustavo Godoy, alegou que a prisão provisória foi decretada apenas devido à gravidade da infração e sem outros elementos a justificá-la.

Já o desembargador afirmou, na sentença, que "Há elementos indiciários que acenam para a possibilidade do paciente ser o autor de crime grave, consistente no homicídio de sua namorada, após uma discussão”. Ele também descreveu que a liberdade de Davi poderia dificultar a apuração dos fatos e que há outras diligências a serem efetuadas.

Com a decisão, o acusado continuará preso.

O crime: relembre o caso

A médica Thalitta Cruz Fernandes. Foto: Reprodução / Redes Sociais

O namorado de Thalitta Cruz Fernandes, de 28 anos, é apontado como o principal suspeito da Polícia Civil pela morte da médica.

O suspeito, de 26 anos, está sendo procurado por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São José do Rio Preto. Ele trabalha como garçom em um bar na cidade e até a publicação desta matéria não havia sido encontrado pela Polícia.

Informações coletadas no local do crime indicam que o relacionamento do casal, que durava cerca de três anos, era conturbado. Vizinhos do apartamento de Thallita afirmaram ter ouvido barulhos de briga na noite do assassinato.

A médica se formou em 2021 pela Famerp de Rio Preto e estava atuando como médica plantonista no Pronto socorro de Bady Bassitt, onde na quinta-feira, 17, havia feito plantão. Ela foi encontra morta em um apartamento em Rio Preto.

A ocorrência policial foi no final da tarde de sexta-feira, 18/08/2023 na Rua Coronel Spínola de Castro, no Edifício Panorama Center, no bairro Redentora.

Segundo a Polícia Militar, que atendeu a chamada de uma amiga da médica, afirmando que ela estava desaparecida, a vítima foi localizada dentro de uma mala, com o corpo esquartejado. Ela estava despida. Seu nome não foi inicialmente divulgado.

O porteiro do prédio afirmou que ela não havia deixado o apartamento.

Equipes da Polícia Civil e da Científica estiveram no local colhendo pistas para a investigação do caso.

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