A escolha: a 'história' de um otimista

A escolha: a 'história' de um otimista

Veja também: Deus está falando com você! Um Provérbio indígena

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Publicada há 4 meses

MINUTINHO

Deus está falando com você

Por: Provérbio indígena

Um homem sussurrou: Deus fale comigo. E um rouxinol começou a cantar, mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu: Deus fale comigo! E um trovão ecoou nos céus mas o homem foi incapaz de ouvir.

O homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo! E uma estrela brilhou no céu, mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre. E uma criança nasceu mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem começou a chorar e a se desesperar: Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo... E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro. O homem espantou a borboleta com a mão e continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.

Até quando teremos que sofrer para compreendermos que Deus está onde está a vida? Até quando manteremos nossos olhos e nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresenta diante de nós em todos os momentos?

CRÔNICA

A escolha

Por: Autoria desconhecida

Os amigos diziam que Jerry era um poço de otimismo. Com ele, não havia tempo ruim.

Toda vez que alguém o cumprimentava e perguntava Como vai você? A resposta pronta, vibrante era: Vou muito bem!

Os garçons de toda a cadeia de restaurantes que ele gerenciava, seguiam seu exemplo. Ele era verdadeiramente motivador.

Costumava dizer: Toda manhã, ao acordar, penso em que tenho duas escolhas a fazer: viver muito bem o dia ou viver mal.

Se acontece algo desagradável, posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com o ocorrido. Escolho a segunda opção.

Certo dia, um leve descuido o levou a deixar aberta a porta dos fundos do restaurante onde se encontrava.

Estava sozinho, em encerramento de expediente e três assaltantes armados entraram e o renderam.

Sob a mira das armas, tentando abrir o cofre, Jerry ficou nervoso e errou a combinação.

Fosse porque eles mesmo estivessem assustados, fosse porque ficaram com raiva por nada conseguirem, os ladrões atiraram várias vezes nele e fugiram.

Socorrido a tempo, depois de dezoito horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry teve alta e voltou para sua casa.

Um amigo foi visitá-lo. E, entre outras coisas, lhe perguntou o que passara na sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante e o subjugaram.

- A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos. Depois, enquanto estava baleado, estirado no chão, lembro-me que tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver.

- Os paramédicos foram excelentes e ficaram me dizendo que tudo ia dar certo.

- Lembro que quando cheguei à sala de cirurgia, vi as expressões no rosto dos médicos e das enfermeiras. Em todos eu lia: “Ele perdeu muito sangue. As balas fizeram um estrago muito grande. É um homem morto.”

- Fiquei com medo. Sabia que tinha que fazer alguma coisa. Então, uma enfermeira perguntou se eu era alérgico a algum produto. Respondi afirmativamente.

- Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente os preparativos, esperando pela complementação da resposta.

- Respirei fundo e falei: “Sou alérgico a balas.”

- Enquanto todos riam, eu lhes disse: “Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se eu estivesse vivo, e não morto.”

Meses depois, com fragmentos de balas pelo corpo e muitas cicatrizes, continuava a ser a imagem do otimismo.

Ele sobreviveu graças à habilidade dos médicos mas, sobretudo, por sua atitude decidida.


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