Crônica: O lenhador e a raposa: uma história de confiança

Crônica: O lenhador e a raposa: uma história de confiança

Leia também: Vida Feliz Por: Joana de Ângelis

Leia também: Vida Feliz Por: Joana de Ângelis

Publicada há 1 mês

MINUTINHO

Vida Feliz

Por: Joana de Ângelis

“Com certeza não solucionarás todos os problemas do mundo.

Não obstante, podes e deves contribuir para que isto aconteça.

Se não impedes a guerra, tens recursos para evitar as discussões perturbadoras que te alcançam.

Se não consegues alimentar a multidão esfaimada, possuis uma côdea de pão para oferecer a alguém.

Se não dispões de saúde para brindar aos enfermos, logra socorrer um padecente.

Se não solucionas os dramas humanos, concorre para acalmar uma pessoa.

Se não tens meios para liderar grupos, acelerando mudanças que se devem operar no mundo, modifica-te, interiormente, enobrecendo-te na ação do bem e da solidariedade.”

  

CRÔNICA

O lenhador e a raposa

Por: Meu Sonho Não Tem Fim

Em uma aldeia distante, vivia um lenhador que acordava muito cedo e trabalhava o dia inteiro cortando lenha.  

 Esse lenhador era viúvo e tinha um filho lindo, de poucos meses e também uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho e todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam: Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Certo dia, ao chegar em casa, muito exausto do trabalho e cansado desses comentários, viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente. Ao lado do berço, uma cobra morta.

 O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

“Desconfiança é sinal de fraqueza.” - Mahatma Gandhi



O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

últimas