TRAGÉDIA

Motorista da Saúde envolvido no acidente afirma ter sido "fechado por um carro"

Motorista da Saúde envolvido no acidente afirma ter sido "fechado por um carro"

Ezequias, que faz o trajeto diariamente, fez o teste do bafômetro

Ezequias, que faz o trajeto diariamente, fez o teste do bafômetro

Publicada há 2 semanas

Foto: Reprodução / Jornal A Cidade

Da Redação / Jornal A Cidade

O condutor do ônibus da Secretaria de Saúde de Fernandópolis envolvido no trágico acidente ocorrido ontem, 11, e que resultou na morte de uma passageira, se manifestou sobre a colisão.

A entrevista de Ezequias Luis Nunes Ferreira foi concedida ao Grupo Cidade de Comunicação de Votuporanga e publicada no Jornal A Cidade, a qual é reproduzida, na íntegra, abaixo:

O motorista do ônibus da Secretaria da Saúde de Fernandópolis, Ezequias Luis Nunes Ferreira, concedeu entrevista exclusiva ao Grupo Cidade de Comunicação, nesta quinta-feira (11), após o acidente que deixou uma pessoa morta e outras 12 feridas. O profissional relatou ter sido fechado por um carro e contou sobre os momentos de tensão.

Ezequias relatou a reportagem ser trabalhador da Prefeitura há anos e disse que realiza o trajeto diariamente. Além disso, afirmou estar com a sua habilitação em dia e que fez dezenas de cursos para estar no cargo.

“Eu vinha vindo de Rio Preto sentido Votuporanga, quando tinha uma carreta encostada no acostamento aqui, parada, normal. Infelizmente um carro do meu lado esquerdo me apertou, eu perdi o controle, encostei na carreta e perdi o controle, infelizmente entrei aqui nessa ribanceira”, disse ele. 

Ele ainda disse que tentou dividir o espaço para não acertar o carro, mas acabou batendo na lateral do caminhão. “Infelizmente, pegou na lateral do ônibus, e isso aí é tudo ferro, então você perde o controle quando pega, né? Provavelmente o pneu da frente deve ter estourado, e quando estoura já você perde o controle. Foi isso aí que aconteceu”, completou.

Ainda atordoado com tudo que aconteceu, ele disse que nunca tinha passado por nada parecido. “A gente fica meio assustado, porque a gente está na estrada todo dia, de segunda a sexta-feira. Por volta das quatro e meia da manhã, a gente já está na rodovia, e voltando sempre tarde, às vezes, então nunca aconteceu. A gente lamenta. Você mora na cidade então isso aí é triste você ver um colega, um amigo machucado”, disse o senhor Ezequias.

O motorista ainda relatou que foi feito o teste do bafômetro e que deu negativo. “A gente anda certinho, o curso coletivo, a gente tem o curso tudo certinho. Tudo em dias. Lamentável mesmo quem machucou e a perda de uma vítima, que faleceu”, finalizou ele.

Por: Fernanda Cipriano

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